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quarta-feira, 21 de maio de 2014

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Superintendente do trabalho propõe fim da greve para discussão salarial

Luiz Antonio Medeiros, superintendente do Trabalho, negocia com grevistas.
Sete representantes dos grevistas deverão participar de encontro.



O superintendente regional do Trabalho e Emprego, Luiz Antonio de Medeiros, afirmou nesta quarta-feira (21) que vai propor o fim da greve dos motoristas e cobradores de ônibus para poder reabrir a discussão sobre o reajuste salarial da categoria. Os grevistas são dissidentes do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas).

“Vou propor isso na mesa de reunião que deverá ocorrer nesta tarde com sete representantes dos grevistas na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego [SRTE]”, disse Medeiros ao G1. “Os grevistas querem algo entre 20% a 33%, mas para isso sugeri a eles que se encerre a greve. Vamos ver”, disse. A reunião estava marcada para as 15h30, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE-SP), no Centro, com outros representantes do Sindmotoristas, o sindicato patronal SPUrbanuss e SPTrans.
Na segunda-feira (19), o Sindmotoristas fechou acordo com o SPUrbanuss que fixou reajuste salarial de 10% para motoristas e cobradores.
Nesta quarta-feira (21), pararam funcionários das empresas Santa Brígida, Via Sul, Gato Preto, Sambaíba e Vip, na região do M'Boi Mirim. A viação Campo Belo também chegou a ser fechada, mas voltou a funcionar por volta das 7h. Às 15h30 a capital paulista tinha 9 terminais de ônibus fechados.
Segundo o superintendente os representantes da Brígida são Anderson Reis e Sidnei, e os da Gato Preto são Paulo Maloca e Diogenes. Os da Sambaíba são Luiz Pereira Lima, Valdenir Soares e Carvalho.Pé de guerra
Os grevistas estão em "pé de guerra" com o Sindmotoristas, afirma o superintendente do trabalho. Luiz Antonio de Medeiros. Eles se sentem enganados pelo sindicato”, disse Medeiros. “Dizem que o sindicato marcou assembleia em um dia e depois, no outro, decidiu algo sem a participação deles, que foi o reajuste salarial de 10%. Não é movimento de um grupinho assim ou outro, é um movimento que vem de baixo".

De acordo com Medeiros, apesar da relutância dos representantes em negociar em uma mesa onde o Sindmotoristas esteja presente, foram convencidos do contrário. "Eu disse a eles que, se eles sentem que o sindicato não mais os representa, precisam comparecer a essa reunião às 15h na superintendência."

Segundo Medeiros, representantes do Sindmotoristas lhe disseram que membros do partido político PSOL estariam envolvidos no movimento grevista. “Mas não tem nada disso. Pela minha experiência posso dizer que não há lideranças. Foi um movimento de outros motoristas e cobradores descontentes com o sindicato.”

De acordo com o representante do SRTE, sete representantes dos grevistas foram escolhidas nas três maiores empresas de ônibus que paralisaram as atividades desde terça-feira (20). “São dois da Viação Brígida, dois da Gato Preto e serão mais três da Sambaíba”, disse Medeiros.

De acordo com os grevistas, o movimento que paralisou ônibus na capital começou na Brígida, se estendendo por demais empresas. O Sindmotoristas também confirmou que que a greve havia sido deflagrada por dissidentes da categoria.
Não é a primeira vez que divergências internas entre os sindicalistas causa paralisação de ônibus e prejudica a população.

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